quinta-feira, 7 de novembro de 2013

http://youtu.be/05MykSuOxP0

Lâmpada Mágica


Acredito que cada um, quando nasce ganha uma lâmpada mágica e, lá dentro, três milagres geniais: um passado para ser lembrado, um corpo para viver o presente e sonhos para criar um futuro. Alguns, durante essa jornada, lembram-se de retribuir essa graça com algo além de gratidão, um presente de volta, um bem para o universo. 

Quanta vida pode haver em uma vida só, já se perguntou alguma vez?

Vive quando apenas abre os olhos e respira. Ou quando não perde aquela oportunidade.

Vive, quando larga tudo e começa uma nova ideia. Quando consegue começar de novo.

Vive para ser maior, e indo mais longe, vive mais tempo, porque mais importante do que chegar, é a vontade de partir.

Vive quando sai de casa sem camisola e vem o frio. Quando acha que vai chover e faz calor.

Vive quando desses pequenos enganos, ainda esboça um sorriso e dá de presente.

E assim, fica mais cheio de motivos pra viver. Vive quando entende que vive melhor quando vive junto, e aí, compartilha, divide e cuida. Vive quando conhece aquela pessoa e por ela, cruza as ruas e os continentes. Vive, quando nunca cruza os braços..

Vivemos quando redescobrimos o amor... O amor-próprio. O amor ao próximo.

Há pessoas que vivem, só quando sentem os sapatos apertados. Outros, só quando os pés saem do chão.

Uns esperam pela vida, outos  vivem para correr por ela.

E tem aqueles que a criam em cada respiração, no suor e no sangue, nos sonhos que jamais deixam morrer.

Vive quando entende que viver é ser esse movimento que nunca pára.

Porque afinal, no dia em que ele, enfim parar,  já não vai precisar nunca mais de se preocupar com a vida.

NH

domingo, 12 de julho de 2009

Acaso

Não, não foi por acaso. Nada é por acaso. Não é por acaso que aqui estou, não foi por acaso que te vi, não foi por acaso que tudo e nada aconteceu. Não é por acaso que dói, não é por acaso que te espero nem será por acaso que tu virás ou não. Seja como for e por acaso ou não, eu cá estarei.
Foi tudo num só sopro, num pulsar mais forte, numa espera desesperada. Foi mais forte que eu própria mas não poderá ser mais forte que o meu próprio impulso.
Ver-nos-emos mais vezes do que eu própria posso ou tenho o direito de imaginar. As tuas lágrimas ficarão para sempre comigo. Guardá-las-ei até sempre sem deixar que o tempo ou seja o que for as seque. Elas foram diferentes.... Tu és diferente!
Percebeste depressa demais e como tal tiveste medo, eu sei como é, e por isso mesmo compreendo-te e a raiva que deveria ter ficado transformou-se num sorriso que baterá para sempre no meu rosto como de uma carícia tua se tratasse.
Nem o nome é acaso....

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Férias!!!!!!!!!!!!!!!!

Até que enfim a semana tão esperada está prestes a chegar. Faça Sol ou faça chuva quase que posso dizer que tanto me faz (quem me conhece, a esta hora está a pensar que estou completamente louca) apenas quero um pouco de descanso desta confusão que é a instalação de um novo sistema numa Multinacional que por vezes mais parece a mercearia da esquina do que outra coisa qualquer. Como se costuma dizer quando vem uma coisa nunca vem só e é por isso mesmo que preciso da preguiça do não fazer absolutamente nada e sobretudo de ombro e mimos. Quanto às primeiras é fácil em relação às outras logo se verá.
Logo? E porque não agora? Vamos lá a isso.... porque será tão dificil nos dias que correm receber-se atenção, mimo, carinho ou mesmo uma mera palavra de apoio. Será porque chegamos aos quarentas e existe uma parte dentro de todos nós que está cansada? Será porque na maioria dos casos o trabalho nos ocupa tanto tempo (e paciência) que depois não nos conseguimos desligar e mesmo fora dele continuamos com ele dentro de nós? Porque será?
Faz-me falta sem dúvida a imensidão do Litoral Alentejano apenas com alguns pequenos aglomerados de confusão e com todo o resto pacato e pronto para me dar tudo aquilo que eu quiser receber e tudo isto em troca de nada.
Também tu ser imaginado me fazes falta... talvez por isso durma sempre com duas almofadas, muito embora não consiga por vezes imaginar que a que sobra possa ser algum dia ocupada. Lá se íam os meus horários certinhos, o meu descanso ao final do dia, as minhas idas à praia hà hora que bem quero e me apetece, os meus não jantares por preguiça de os fazer e sobretudo o prazer de entrar em casa e sentir que mesmo com um só elemento é aquele o meu Lar e que ali se respira tranquilidade, harmonia e paz.
E vocês?
Um beijo
N.

terça-feira, 21 de abril de 2009

For Always

Caro N.,
Acabei de ler a tua mensagem que embora possa parecer tonto da minha parte deixou-me com um sorriso no olhar e com o coração como que acarinhado.
Para ti deixo te estes dois links que no fundo resumem o que sinto neste momento
e ainda
O primeiro porque foi o que senti sobre ti e o segundo porque os poucos momentos que foram meus já ninguém mos pode tirar.
Gostava de continuar a pensar e a sentir exactamente o mesmo mas como sabes isso não depende só de mim e eu sei que o desconhecido nos causa medo, principalmente quando a nossa vida já tem algumas histórias para contar.
Resta-me a satisfação de ter tido Momentos contigo, grandes, pequenos, longos, curtos, isso não importa, a única coisa que é importante é que foi bom e como tal vão deixar-me no peito uma sensação que eu sei que nunca se desvanecerá, porque é de momentos que tudo é feito.
Tal como as vagas sms que tenho recebido e que me fazem sentir qualquer coisa no estômago que até agora não sei definir o que é mas sei pelo menos que mau não é!
Em suma tudo isto para te dizer duas coisas que foi bom e que fico à espera da borboleta.
Tempo, tempo, tempo.
Será que tudo isto não terá a ver com o "Doce mistério da vida"?
Sempre,
N

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Uma espécie de Adeus

Ela Amava-o, queria-o muito, quase como se de um filho se tratasse mas talvez tivesse chegado ao fim o tempo de esperança. Talvez a realidade se tivesse sobreposto aos sentimentos e tivesse chegado a altura de seguir em frente. Nada é perpétuo e a espera também não. Custou-lhe muito mas à maneira antiga agarrou num bloco e numa caneta e escreveu:
Obrigada pela tua sms de ontem e espero que te encontres bem. Em relação ao meu fim de semana posso dizer que foi bom pois ontem esteve um Sol magnifico que me proporcionou um dia muito giro. Quanto ao afastamento a opção é de cada um e como tal nada há a fazer a não ser respeitar o caminho que cada um escolhe para si e as repercussões que isso tem na vida de cada um de nós. Falta ainda sabermos ou não que a Amizade também carece de semente , como aliás tudo na vida pois nada se colhe se não se semeia. Um sorriso para ti. Quero que muito que fiques bem e sobretudo que a tua escolha de amizades seja a melhor. Força Amigo.
Um beijinho
N
Não foi de ânimo leve que ela terminou de lhe escrever estas poucas palavras pois havia tanta coisa que lhe gostaria de escrever e dizer mas por vezes tem mesmo de ser assim. Por vezes não nos podemos expor mais do que aquele limite mesmo que os sentimentos fiquem como que engasgados. Este era um dos casos. E Felicidade não tinha querido ficar por ali. Ela sabia que se tivesse ficado não iria ser fácil mas também sabia que valeria a pena. Ele pelo contrário teve medo e quis fazer uma outra opção que o levaria certamente a um dos dois caminhos, ou a solidão ou a escolha apressada de alguém para que a solidão não acontecesse. Já se tinha portado muito mal com ela e ele sabia-o embora não o quisesse reconhecer.
É de facto dificil passar por uma época de escolhas em que umas portas se fecham e outras se abrem e mais dificil se torna quando isso acontece como que em simultâneo, mas a vida é isto mesmo, o poder, ou não, da escolha.
Obrigada por me teres deixado a escolha.
Sempre
N

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Rascunhos

Seriam simplesmente rascunhos com ou sem nexo conforme o estado de alma de quem os lesse ou não.

Não é nome de mulher, nem de homem tão pouco, é apenas um pacto entre Deus e quem sabe talvez o Diabo, é simplesmente loucura bravia mas que sabe quando se consegue lá chegar.

É como se de um terramoto se tratasse pois há muito que está estrangulado. São emoções, sentimentos, razões e sobretudo um grande saldo negativo.

O que a vida te quis dar num dado momento e no outro imediatamente a seguir te tira. É a ira contida, a raiva por não me fazer ouvir, a dor por tu não me entenderes é simplesmente a vida.

Hoje vejo-te longe em todos os sentidos e pior que isso ainda vejo-te cada vez mais longe de ti próprio, daquilo que te poderia libertar.

O camuflar não deveria entrar neste jogo, a negação de nós mesmos leva-nos ao precipício e é exactamente aí que tenho medo de te ver, ou será que não é exactamente aí que te encontras já neste momento.

Quero-te só para mim para te poder fazer parar.

N.