domingo, 12 de julho de 2009

Acaso

Não, não foi por acaso. Nada é por acaso. Não é por acaso que aqui estou, não foi por acaso que te vi, não foi por acaso que tudo e nada aconteceu. Não é por acaso que dói, não é por acaso que te espero nem será por acaso que tu virás ou não. Seja como for e por acaso ou não, eu cá estarei.
Foi tudo num só sopro, num pulsar mais forte, numa espera desesperada. Foi mais forte que eu própria mas não poderá ser mais forte que o meu próprio impulso.
Ver-nos-emos mais vezes do que eu própria posso ou tenho o direito de imaginar. As tuas lágrimas ficarão para sempre comigo. Guardá-las-ei até sempre sem deixar que o tempo ou seja o que for as seque. Elas foram diferentes.... Tu és diferente!
Percebeste depressa demais e como tal tiveste medo, eu sei como é, e por isso mesmo compreendo-te e a raiva que deveria ter ficado transformou-se num sorriso que baterá para sempre no meu rosto como de uma carícia tua se tratasse.
Nem o nome é acaso....

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